segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Deveriam os cristãos jejuar?



Jejuar significa abster-se de alimento por um certo período de tempo. No Velho Testamento, o jejum está geralmente associado com três coisas: tristeza (Juízes 20:26; 1 Samuel 31:13; 2 Samuel 1:12; 1 Reis 21:27; Ester 4:3; Salmo 35:13; Daniel 6:18); confissão de pecados (2 Samuel 12; 1 Samuel 7:6; Jonas 3:5; Neemias 9:1); e buscar o Senhor (2 Crônicas 20:3; Esdras 8:21, 23; Ester 4:16; Joel 1:14; 2:15; Neemias 1:4; Daniel 9:3). Muitas vezes estes elementos de aflição, confissão e oração foram juntados em períodos de jejum. Um dia regular de jejum foi observado pelos judeus todos os anos: o dia da expiação (Levítico 16:31; veja Atos 27:9). O dia da expiação era naturalmente associado com aflição, confissão e oração, quando o povo se recordava dos pecados que havia cometido durante o ano e oferecia sacrifícios pela sua purificação.
Nos dias do Novo Testamento, os fariseus tinham transformado o jejum em um ritual e um espetáculo. Jesus ensinava que o jejum é para ser feito em particular e não para impressionar os outros (Mateus 6:16-18). Ele também ensinava que o jejum é para ser feito em ocasiões apropriadas, isto é, em tempos de aflição (Lucas 5:33-39). O jejum não é um ritual mecânico, para ser praticado simplesmente com o propósito de jejuar. Mas quando a tristeza, a culpa ou a necessidade por uma comunicação mais íntima com o Senhor pede isso, então o jejum pode ser praticado.
Ainda que o Novo Testamento nunca ordene o jejum, ele mostra que os cristãos primitivos ocasionalmente jejuavam, quando as circunstâncias eram propícias. Por exemplo, em Atos 13:2-3, a igreja jejuava quando enviava dois dos seus professores numa longa viagem de pregação. Em Atos 14:23, as igrejas jejuavam quando indicavam anciãos. Jejuar nunca deveria ser pensado como um meio de manipular o favor de Deus ou como um modo de fazer com que Deus ficasse mais atento às nossas orações. Antes, jejuar pode ser um meio de nos aproximarmos do Senhor, orando e meditando no Senhor, sem interrupção para tomar uma refeição. E o jejum é, freqüentemente, o acompanhamento natural da aflição e da triste confissão de pecado.


-por Gary Fisher


Em Cristo.
Helena

O amor é mais importante do que a verdade?



Nossa época é voltada para humanismo e tem se espalhado a idéia de que os relacionamentos são mais importantes do que a realidade, que o homem é mais importante do que Deus, e que o amor aos outros é mais importante do que a justiça. A verdade está se tornando um sentimento subjetivo; já não é mais um fato imutável e definido. Por isso, conclui-se que a verdade tem pouca importância; só precisamos amar os outros.

Mas se as palavras de Jesus têm valor, toda esta idéia é completamente falsa. Jesus disse que o primeiro grande mandamento é amar a Deus de todo o coração, alma, força e entendimento (Marcos 12:28-31). Amar aos outros é o segundo mandamento. Há muitos que invertam esta ordem. Se amamos a Deus, temos que amar o que ele diz (João 14:15; 15:14). Jesus perguntou: "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?" (Lucas 6:46).

A verdade é da extrema importância em nossa relação com Deus. Temos que conhecer a verdade (João 8:32; 1 Timóteo 2:4); obedecer à verdade (1 Pedro 1:22); adorar em verdade (João 4:24); andar em verdade (2 João 4); armar-nos com a verdade (Efésios 6:14); e amar a verdade (2 Tessalonicenses 2:10). Aqueles que se desviam da verdade estão perdidos (Tiago 5:19); aqueles que não andam segundo a verdade têm que ser repreendidos (Gálatas 2:14); aqueles que mudam a verdade são detestados por Deus (Romanos 1:25); aqueles que não estão na verdade seguem seu pai, o Diabo (João 8:44).

Tornar o amor mais importante do que a verdade é tornar o homem mais importante do que Deus e fazer o segundo mandamento mais importante do que o primeiro. "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (João 17:17).

-por Gary Fisher


Em Cristo.
Helena

Quanta Devoção Deveria ser Dada a um Pregador?



O trabalho de um pregador é transmitido em três livros dirigidos a novos pregadores (1 e 2 Timóteo e Tito). O pregador que é devoto deve "pregar a palavra do Senhor; quer seja oportuno ou não; repreendendo, corrigindo, aconselhando com grande paciência e instrução" (2 Timóteo 4:2). Se o pregador assim o faz, ele é meramente um servo simplesmente um homem (1 Coríntios 3:5-7; Atos 10:26). Ele deve ser respeitado pelo seu serviço e devoção, mas não deve ser reverenciado ou elevado acima de outros, menos proeminentes, servos de Deus.
Os ensinamentos de todo pregador devem ser cuidadosamente comparados com a palavra de Deus. Pregadores não estão isentos da possibilidade de errar; é bem verdade que "muitos falsos profetas tem saido pelo mundo afora" (1 João 4:1). Falsos professores sao muito difíceis de detectar. Por se vestirem com pele de cordeiro e se disfarçarem de servos da justiça divina, são estes aqueles que pregam um evangelho pervertido e parecem ser puros (Mateus 7:15-20; 2 Coríntios 11:13-15). Jesus disse: "Ficai atentos." Os cidadãos de Beréia foram instruídos a comparar cuidadosamente até o que o apóstolo Paulo ensinou com as Escrituras (Atos 17:11). Nunca simplesmente aceite o que um pregador possa vir a ensinar; sempre atenciosamente procure e acredite nos ensinamentos das Escrituras. Muitos que pura e simplesmente acreditaram nas palavras de um certo pregador, ficarão surpresos no dia do juízo (Mateus 7:21-23). Deus disse, atraves de Jeremias:"Maldito é o homem que confia no homem" (Jeremias 17:5).
Nossa devoção deve ser dada somente a Deus. O seu pregador pode ser uma ótima pessoa, mas não confie no fato de que ele vá salvá-lo. Cuidadosamente compare a palavra dele com a do nosso Senhor, porque as palavras dele serão as que nos julgarão (João 12:48).

-por Gary Fisher


Em Cristo.
Helena

Ela Fez a Diferença!



Agora nos perguntemos: "Quanto do nosso tempo dedicamos ao Senhor? Ao serviço do Reino de Deus?

Em Cristo.
Helena