sábado, 2 de abril de 2011

O próximo que desconhecemos

A vida é dada gratuitamente pelo dom de Deus. Recebemos de graça e ela retorna para o seu Criador. Embora, tenhamos uma vida que relaciona com o próximo dia a dia, entretanto, simulamos a negação da existência do outro. Isto por meio da surdez simulada de ouvintes claros e a indiferença ocasionada voluntariamente e involuntariamente.

A pregação evangélica admitida pelo professor Jesus Cristo, foi uma mensagem que o mundo deveria conhecer e praticar. Isto é, que cada um fosse próximo diante das necessidades humanas, no sentido de ser o ouvido, a visão, o tato, o paladar. Entretanto, o relacionamento com o próximo fica ofuscado por atenções distantes e inalcançáveis.

Pregamos um cristianismo que o assistencialismo seja para longe e distante, alegando a necessidade de atendimento além-fronteiras. Quando os olhos dos que sofrem estão contíguos debaixo de seu teto, do seu nariz, ao lado de sua rua. Quando não praticamos o cristianismo fundado pelo seu Autor, ficamos fadados a ter uma pseuda-religião, pseudo-denominacionalismo evangélico.

Pensamos que o sofrimento está longe, mais e mais se aproxima ao redor, e deixar de oferecer a ajuda, no sentido, de apoio presencial, oracional, em que aquele que dizemos é “irmão”, pois, temos o mesmo Pai.

Por isso que a modalidade anunciada pelos meios informativos de que a bondade além-mar é mais satisfatória, não deveria ser esquecida, e o mais importante é a que você alcança vendo com os seus olhos, e sentindo com o coração.

Portanto, a maior prática do cristianismo, é quando você atende as expectativas dos menos assistidos, e que foram abandonados pelos familiares, pela sociedade, pelo governo, pelas religiões e pelas denominações. A conversão do homem opera-se quando ele converte a sua volta e ao Pai, mediante seu Filho Jesus, com ajuda do Espírito Santo. Pense nisso. (transcrito)


Em Cristo,

Helena

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